Não orar não é uma opção. Sentimo-nos sensibilizados, e desejamos clamar a Deus em favor daqueles que sofrem devido a uma guerra. Isso não é apenas uma escolha pessoal, mas também uma ordenança bíblica, especialmente quando pedimos pela paz e pelo fim do conflito. No entanto, muitas vezes nos vemos tentando entender o conflito, e decidir de que lado ficar. Queremos formar uma convicção sobre quem esperamos ver vitorioso no final, o que nos leva a trazer, para a guerra sentimentos semelhantes aos que experimentamos, ao acompanhar uma competição esportiva. Escolhemos um lado e torcemos por ele, o que pode levar a discussões, quando alguém critica aqueles que apoiamos, como representantes do bem, detentores da verdade e da justiça. Em nossas orações, pedimos a Deus que os ataques, e a defesa daqueles em quem acreditamos no conflito sejam bem-sucedidos, enquanto pedimos que o inimigo seja frustrado em todos os seus intentos. Dessa forma, acabamos acompanhando as notícias diárias, como se fosse um placar na disputa. Infelizmente, às vezes tratamos a guerra quase como um tipo de entretenimento, só retornando à realidade, quando somos expostos a imagens do enorme sofrimento envolvido. Essas imagens reforçam nossos sentimentos, e voltamos a ser torcedores na oração Neste momento, é fundamental nos voltarmos para Deus, e pedir que Ele nos ajude a discernir o que está acontecendo, para que não nos tornemos meros torcedores que elogiam tudo, o que o lado que escolhemos faz, contemporizando seus erros e ignorando, que o outro lado também é constituído por seres humanos, que podem estar errados, mas que também carecem da graça de Deus, assim como nós. A salvação em Cristo é para todos, não apenas para um dos lados em uma guerra. Podemos desejar a vitória de um lado sobre o outro, mas, acima de tudo, devemos nos empenhar em oração pela conversão de todos os envolvidos. Até o combatente mais civil precisa da salvação, assim como Saulo, que caminhava resolutamente, para Damasco a fim de promover o mal contra os cristãos. Naquela época, os cristãos podem ter orado, para que Deus neutralizasse as ações de Saulo, e o frustrasse em seus intentos. Talvez tenha havido, quem desejasse sua morte, como forma de eliminar a ameaça, mas Deus tinha outro plano para ele. A mensagem bíblica nos instiga, a amar até mesmo nossos inimigos, pois eles podem se tornar não apenas amigos, mas irmãos em Cristo pelo poder do evangelho. Enquanto nos defendemos dos ataques de nossos inimigos, e fazemos o possível para neutralizar seu poder de nos prejudicar, também pedimos a Deus por sua transformação. Não negamos nossos sentimentos de indignação, e revolta contra aqueles que fazem o mal, mas a sabedoria que brota das Escrituras, nos levará a uma posição de equilíbrio, que não se deixará afetar apenas pelas circunstâncias passageiras, mas que elevará nossos olhos para a eternidade. Nossa esperança repousa no justo Juiz, que não errará em Seu julgamento. Confiamos no Deus dos exércitos, para pôr fim ao combate, e acreditamos no Deus de toda misericórdia, que nos alcançou, quando éramos ainda Seus inimigos. Rogamos por auxílio aos feridos, consolo aos que sofrem, e conforto aos que choram. Pedimos sabedoria para aqueles cujas decisões, interferem diretamente nos rumos da guerra. E oramos por todos, pois todos pecaram e carecem da glória de Deus. Antes de tudo, pois, exorto que se use a prática de súplicas, orações, intercessões, ações de graças, em favor de todos os homens, em favor dos reis e de todos, os que se acham investidos de autoridade, para que vivamos vida tranquila e mansa, com toda piedade e respeito. Isto é bom e aceitável diante de Deus, nosso Salvador, o qual deseja que todos os homens sejam salvos, e cheguem ao pleno conhecimento da verdade.” 1 Timóteo 2:1-4.mensagem do escritor Cantor Valter Junior, que também é deficiente como eu.
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