quarta-feira, 1 de julho de 2020

COLÉGIO JUVENTUS



Era um colégio católico que ficava na rua Tenente Benévolo, no bairro da Prainha, o saudoso, inesquecível e imenso Colégio Juventus. Nós, juventinos, entrávamos às sete da manhã e saíamos às dezessete horas. O Colégio Juventus era comandado por três sacerdotes: Padre. Gotardo Tomaz Lemos, Padre. Oscar Peixoto e Padre. Valdir Dantas. Esses três sacerdotes foram importantíssimos para o nosso aprendizado. O Colégio Juventus se tornou uma grande família de nós juventinos, seus ex-alunos, encontramos ali alegria e felicidade. E a irmandade e o companheirismo existiam lá. Eu sempre estou a agradecer a Deus por ter estudado no saudoso Colégio Juventus. Nós éramos crianças e éramos felizes. Fomos acolhidos por três padres e os nossos professores nos ensinaram as matérias principais para enriquecer o nosso conhecimento. Eu estou a recordar dos meus colegas juventinos, que todos eles foram bacanas comigo. Quando eu fiquei em estado de coma o Padre. Gotardo ia todos os dias ao hospital me visitar. Lembro-me das correntes de oração feitas por ele e pelos meus irmãos colegas juventinos. E todos eles me ajudaram nas despesas, que eram muitas. E hoje eu estou a recordar do meu colega irmão juventino Célio Freire, que era um aluno estudioso, que gostava muito dos livros. E o Celinho, como o chamamos, sempre se destacou em ser um aluno inteligente, que sempre tirava boas notas. O futebol ele não apreciava e nem participava dos jogos. Ele sempre estava abraçado com os livros. Os anos passam rapidamente, num piscar de olhos. Todos nós juventinos nos transformamos em idosos e o Celinho é um brilhante psicólogo, professor aposentado do Departamento de Psicologia da Universidade Federal do Ceará. O Celinho já cumpriu sua missão de professor de ensino superior. O Celinho se “amarrava” com o ensinamento da nossa professora de português, D. Celeste. Parecia que o Celinho era filho dela! Eu guardo no meu coração e na minha mente esses anos maravilhosos em que éramos semi-internos. E o Celinho me traz belas e maravilhosas lembranças. Nós, juventinos, éramos felizes e nem sabíamos. Eu sou Freire e o Celinho também.

Fernando Freire.

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