E a deficiência não é o fim de tudo. É só o começo de uma grande batalha contra o preconceito, e a deficiência não é contagiosa. Infelizmente, nós deficientes somos olhados de outra maneira, mas eu quero dizer para meus irmãos e irmãs para não ligar para os olhares de pessoas curiosas. Eu vou completar no dia 16 de outubro de 2017, 35 anos de deficiência, e as vezes em que eu saia na rua os curiosos perguntavam o que foi que houve com comigo. A curiosidade é mais um defeito do ser humano, e eu dou graças a Deus e a Nossa Senhora por estar vivo. Pior seria se eu não tivesse mais aqui na Terra. Cristo, com seu poder e com a sua misericórdia, me concebeu a conformação de ficar deficiente físico e visual. As mãos de Cristo e de Nossa Senhora fizeram com que eu não esquecesse de nada. porque com a minha deficiência eu fiquei com a metade do cérebro atrofiado. E o poder misericordioso de Cristo, nosso Senhor, fez restaurar as células afetadas do meu cérebro. A dificuldade de pronunciar as palavras é de uma maneira que eu me faço entender com as mensagens diárias que eu faço todos os dias.Os meus membros inferiores e superiores foram afetados, mas esse somatório de problemas físicos não afetou o meu espírito elevado. Isso é as mãos de Deus e de Nossa Senhora, que me tocam a cada dia que passa. Eu quero mandar o meu recado final: olhe para a gente com um olhar de amor, ternura e respeito.
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