sábado, 3 de outubro de 2015

QUANDO NASCI NÃO CHOREI DISSE VOVÔ


Dizem que o décimo segundo jogador é a torcida e se tratando de Ceará, a camisa número 12 está reservada para Fernando Antonio Freire de Holanda. 

Fernando Freire, assim como todo jovem torcedor alvinegro, adorava ir para os estádios vibrar e incentivar o time do Ceará. Sendo sempre um grande e fiel torcedor chorou lágrimas de tristeza e felicidade. Aos 25 de idade, um acidente de carro mudou sua vida. Fernando entrou em coma e os médicos disseram que foi um milagre ele ter sobrevivido, pois sofreu sérios danos no cérebro, o que acarretou a perda da visão e dos movimentos das pernas e braços, como também, dificuldades na fala. O acidente afetou várias áreas do seu corpo, mas não o coração, de onde Fernando tira força para continuar sorrindo e ajudando o vozão. Como ele não pode mais gritar nos estádios pelo Ceará, Fernando encontrou na escrita um forte meio para expressar seu amor. 

Hoje, com 53 anos, além de possuir um blog e ter publicado um livro, ele, ajudado por familiares e amigos sempre envia mensagens de apoio aos jogadores e ao presidente Evandro Leitão de quem é fã. A vida impôs a Fernando uma série de dificuldades, mas a vontade de continuar incentivando o time, por meio de suas palavras, e o amor pelo alvinegro de Porangabuçu faz com que Fernando supere todas as barreiras físicas. “Eu tenho duas felicidades na vida, uma é quando o Ceará ganha e a outra é quando o rival perde” comentou Fernando. O termômetro da felicidade dele é seu time de coração e é fácil notar que para Fernando a palavra amor não tem 4 letras e sim 5, Ceará. a minha reportagem feito por .


Igor Medeiros Gomes.

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