Eu já sofri tantos abalos na minha vida. Minha mãezinha querida Célia, com 45 anos, faleceu, e o meu único irmão que era Coronel da AMAN, ele teve um infarte fulminante, com apenas 47 anos, deixou uma imensa saudade. No tempo da minha fatalidade, eu tinha apenas 25 anos e a minha esposa Jô, estava grávida do quarto mês de gestação, e ano dia 16 de outubro de 1982, tive a minha saúde afetada. Eu passei oito meses em estado de coma e fiquei muito tempo mim alimentando através de uma sonda que entrava pelo meu nariz, ia bater até no meu estômago, era terrível. Eu em cima de uma cama de hospital, fazendo as minhas necessidades. Eu que era um atleta, fiquei impossibilitado de fazer o que eu adorava; jogar futebol de salão e de campo, nadar, jogar basquete, voleibol, rendibol, tênis de mesa e trabalha no SESC, mais a Fé em Deus e em Nossa Senhora, foi a minha salvação, nascendo em mim uma nova esperança, trazendo-me a luz divina. Eu tenho uma filha que se chama Fernanda e uma neta maravilhosa que tem o mesmo nome da Mãe de Nosso Salvados, Maria. Eu tenho uma esposa fiel e fantástica, e tenho um genro que se chama Klever, que é o filho que nós não tivemos. Tudo o que eu a Jô passamos, não foi o mais difícil, porque nós dois somos muito gratos a Deus, por tudo. Foi nos momentos mais difíceis das nossas vidas, que Cristo e Nossa Senhora nos acompanhou, e continua a nos acompanhar, dando força e energia para nós seguirmos a missão que foi nos dada. Eu não posso ver com os meus próprios olhos, mais o meu coração capita tudo o que sinto. A Fé que Jesus nos dar é importantíssima, é com ela que agente consegue ultrapassar as barreiras que a vida nos proporciona. Eu sou grato a Deus, por me dar a oportunidade de seguir e acompanhar o seu Santo Evangelho. Deus Nosso Pai nos conforta e nos restaura, para agente ser feliz e conformado com a nossa deficiência. Jesus é para mim, a plena felicidade.
Fernando Freire.
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