sábado, 15 de maio de 2021

EM PASSOS LENTOS ESTOU Á RECORDAR

Quando
estudei no Colégio Brasileiro de Almeida, que fica no Bairro da Ipanema zona sul, na cidade maravilhosa do Rio de Janeiro. No primeiro dia de aula do Colégio Brasileiro de Almeida, os cariocas da gema estranharam a minha voz, com o meu sotaque cearense arretado e pai d'égua, que estou driblar a fatalidade de 39 anos. Eu sempre soube cativar as pessoas com o meu jeito sorridente. A amizade bacana nós devemos preservar. Foram sensacionais, maravilhoso, gratificante salutar ganhar a amizade dos cariocas, dos ex-alunos do Colégio Brasileiro de Almeida. O Silvio Varella, Carlos Eduardo, Carlos Américo, Luis Carlos e Zé Alberto, estou mencionando os nomes deles porque eu posso esquecer de alguém e não quero ser ingrato com os meus colegas do Brasileiro de Almeida. Sei muito bem que foi maravilhoso estudar no Colégio Brasileiro de Almeida para recordar o que me marcou. É sempre maravilhoso. A mãezona do Silvio e os seus irmãos e irmãs foram bacanas e gentis comigo. Eu adorava a família do Silvio, porque eles me tratavam como membro da sua família. Recordar faz bem. Quando convidei o Silvio Varella para passar as férias comigo no interior baiana, na cidade Curubatimba, que era um pequeno paraíso. A paisagem era deslumbrante e os nossos olhos e os corações ficavam a apreciar. O Arnaldo Varella, irmão do Silvio também me marcou nesse tempo. O parceiro de navio na ilha Paquetá oferecida pela Marinha. O pai do Silvio foi em vida um grande defensor da pátria. Ele morreu defendendo a pátria na guerra. A sua genitora foi brilhante e marcante, com seu belo ato enriquecedor. O Colégio Brasileiro de Almeida foi para mim imensamente alegre. Tenho saudade da Praia do Forte, em que eu estava sentado na pedra. Aí, de repente veio uma onda que me jogou para o fundo do mar. Vi o Silvio e as pessoas pensavam que eu tinha morrido, e aí eles disseram: lá vem ele todo arranhado, mas extremamente feliz. Parece que sou um gato, pois já escapei da morte várias vezes!

Fernando Freire.

Um comentário: