Teresinha Peixoto é a tia que me deu muito amor e carinho. O pouco tempo da sua amizade com a minha mãe Célia foi marcante. No tempo da minha adolescência a senhora tinha por mim e pela minha mãe uma amizade bonita e sincera. Quando agente ganha amor sincero fica marcado na mente e no coração. Eu tenho muita saudade da senhora, jamais a senhora saiu da minha mente. Eu perdi as contas de quantas vezes eu sonhei com a senhora. Nos sonhos eu te abraçava e te enchia de beijos, e eu dizia até que enfim eu achei a senhora. Mas só foi um sonho.
Na cidade de Cumuruxatiba, aonde a minha mãe trabalhava junto com o tio Nailton, seu esposo, onde ficava a usina nuclear de areia monazítica. Ficava no longínquo interior da Bahia. Eu acompanhava os caminhões, tirando e carregando as areias para tratamento. A areia tinha uma energia especial. A nossa casa era grande e possuía um campo de voleibol gramado. A paisagem refletia a beleza do lugar, era fantástico na beira do mar. Lá possuía um refrigerador gigante para conservar os alimentos e também tinha radio amador onde agente se comunicava com todo o Brasil. A gente cavava o chão e pegava guaiamum, quer dizer caranguejo. O tio Nailton seu também adorava a minha pessoa e trabalhava junto coma minha mãe. Eu me recordo do dia que fui brincar com a minha espingarda de ar comprimido; eu fui brincar com o filho de um funcionário da usina. Eu o mandei pular aí o tiro acertou o pé dele, então eu falei para o menino: você vai dizer? Ele respondeu: “Eu não vou dizer nada não.” Quando chegou a noite eu ouvi o telefone tocar, era o pai do menino dizendo que o filho estava sentindo muita dor. O tio Nailton me deu o maior carão e tomou a espingarda de mim.
Tereza sua filha é a razão da sua felicidade, ela é uma criança de cabelos loiros e muito bonita. Nilson seu cunhado veio na minha casa me ver e ficou a pensar quando me viu. Eu disse pra ele: Estou muito bem e estou feliz! Nelson, irmão caçula do tio Nailton, foi ele que me levou a primeira vez para o estádio do Maracanã. Ele era gente boa demais e fizemos uma amizade sem tamanho. Natercia, prima do tio Nailton era uma mulher bonita, educada e meiga. A gente se dava muito bem. Rosália empregada da tia Teresinha era uma mulata bonita e de um corpo perfeito. O tio Leão era dentista, cunhado da tia Teresinha, era um profissional excelente e exemplar. A tia Irene sua esposa era uma mulher dinâmica e simpática. Sheila, a sua filha não era uma rainha, mas a sua beleza facial era um colírio para os olhos. Denis seu filho também fazia parte da minha amizade. Isso tudo que acabei de falar faz parte do tempo maravilhoso da minha adolescência, recordações que guardo e lembro com muito carinho e saudade.
Fernando Antonio Freire de Holanda
Na cidade de Cumuruxatiba, aonde a minha mãe trabalhava junto com o tio Nailton, seu esposo, onde ficava a usina nuclear de areia monazítica. Ficava no longínquo interior da Bahia. Eu acompanhava os caminhões, tirando e carregando as areias para tratamento. A areia tinha uma energia especial. A nossa casa era grande e possuía um campo de voleibol gramado. A paisagem refletia a beleza do lugar, era fantástico na beira do mar. Lá possuía um refrigerador gigante para conservar os alimentos e também tinha radio amador onde agente se comunicava com todo o Brasil. A gente cavava o chão e pegava guaiamum, quer dizer caranguejo. O tio Nailton seu também adorava a minha pessoa e trabalhava junto coma minha mãe. Eu me recordo do dia que fui brincar com a minha espingarda de ar comprimido; eu fui brincar com o filho de um funcionário da usina. Eu o mandei pular aí o tiro acertou o pé dele, então eu falei para o menino: você vai dizer? Ele respondeu: “Eu não vou dizer nada não.” Quando chegou a noite eu ouvi o telefone tocar, era o pai do menino dizendo que o filho estava sentindo muita dor. O tio Nailton me deu o maior carão e tomou a espingarda de mim.
Tereza sua filha é a razão da sua felicidade, ela é uma criança de cabelos loiros e muito bonita. Nilson seu cunhado veio na minha casa me ver e ficou a pensar quando me viu. Eu disse pra ele: Estou muito bem e estou feliz! Nelson, irmão caçula do tio Nailton, foi ele que me levou a primeira vez para o estádio do Maracanã. Ele era gente boa demais e fizemos uma amizade sem tamanho. Natercia, prima do tio Nailton era uma mulher bonita, educada e meiga. A gente se dava muito bem. Rosália empregada da tia Teresinha era uma mulata bonita e de um corpo perfeito. O tio Leão era dentista, cunhado da tia Teresinha, era um profissional excelente e exemplar. A tia Irene sua esposa era uma mulher dinâmica e simpática. Sheila, a sua filha não era uma rainha, mas a sua beleza facial era um colírio para os olhos. Denis seu filho também fazia parte da minha amizade. Isso tudo que acabei de falar faz parte do tempo maravilhoso da minha adolescência, recordações que guardo e lembro com muito carinho e saudade.
Fernando Antonio Freire de Holanda
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