Francisco Edson Narbal de Oliveira, o colega irmão que partiu para um plano eterno. Suessio, você não sabe a falta que faz em todos nós. Lembrar e sonhar com você machuca muito o meu coração, porque você aqui na terra foi meu amigo e irmão leal. Sua viagem prematura abalou toda sua família e principalmente a minha pessoa. Brincar, jogar e nos momentos de diversão é que perdíamos a noção de responsabilidade, como a viagem para a cidade de Paracuru a pé. Você, o Lêta e o Itaquê chegaram na minha casa me convidando para ir a Paracuru. Eu pensei que a gente ia de ônibus, mas vocês me disseram que íamos a pé e eu respondi; eu já estou aqui, vamos. A aventura foi terrível, pois chovia muito e a correnteza ia carregando o Suessio. O Itaquê era forte e ficou segurando o Suessio. Chegando no Paracuru com os pés inchados e sangrando, a gente pagava para dormir em cima da sinuca do bar e o dono achava bom, pois a sinuca ficava com um descambo e a bola caia logo. Nós comíamos sardinha e carne de lata. Nós éramos fumantes e cada um levava um pacote de cigarros, mas a chuva destruiu tudo. Fizemos vestibular juntos e fomos aprovados. Dona Jupira, a sua grande mãe gostava muito da minha presença e o seu grande irmão Lêta era seu grande admirador. Hoje você está ao lado do seu grabnde pai Sr. Edson Narbal. A sua esposa querida Simone, tem muita saudade deste homem simples e companheiro, que deixou duas bênçãos; Lara e Sara.
Fernando Antônio Freire Holanda
28/04/2009
'Não cheguei a conheçer ,mais gostaria de ter conheçido pois depois de alguns meses eu nasci. mais eu sei que agora meu avô edson deve estar ao seu lado!
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