domingo, 10 de setembro de 2017

JORGE PINTO FILHO E MARIA LUIZA A BRANCA


O nosso destino pertence a Deus, a fatalidade é indesejável, mas não podemos fugir dela, seria maravilhoso se todos nós soubéssemos o que iria acontecer com a gente para ficarmos alerta, e fazer de tudo para driblar os maus acontecimentos. Eu tenho 35 anos que estou deficiente físico e visual, os meus membros superiores e inferiores perderam a agilidade, minha dicção foi mudada completamente, e meu cérebro está atrofiado pela metade, eu me tornei uma criança recém-nascida, por que eu não posso fazer mais nada na vida sem o auxilio de outra pessoa. Não tenho mais os meus pais, o meu único irmão que tinha 47 anos faleceu e os meus avós paternos e maternos já cumpriram a sua missão com tio, tia e primos. Só tenho uma tia que é medica que está viva. Eu sou muito bem casado com o a Jô há 37 anos, e quando a nossa filha única Fernanda nasceu eu estava em estado de coma, ela nasceu sem eu ver, ela já tem 34 anos e é formada em nutrição. Ela me deu a nossa linda neta Maria, mas a fé e a religiosidade nos ajudam em tudo, e eu estou aqui deficiente, mas agradeço a Deus e Nossa Senhora por ter me dado uma vida nova, a vida nova que Deus me deu tenho que agradecer todos os dias por está vivo, e no dia que fiquei em estado de coma os médicos da época diziam que só um milagre iria prolongar a minha existência. Deus e Nossa Senhora me deram uma missão a cumprir que é mostrar e demonstrar a meus irmãos e irmãs que só Deus sabe de tudo e devemos aceitar tudo com fé e resignação os desígnios de Deus. Que a Sagrada família seja um exemplo a copiar, segure firmemente nas mãos poderosas de Deus e de Nossa Senhora que a conformação e aceitação das coisas que não podem ser mudadas.


Fernando Freire.

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