Em que eu não acompanhei o time do meu coração, Ceará Sporting Club, no ano de 1982. Foi um ano difícil, em que aconteceu uma fatalidade que me deixou na beira da morte, passando 8 meses em coma. Ao acordar não sabia o que tinha me acontecido, foi bastante preocupante e doloroso. Ficar impossibilitado de trabalhar com 25 anos de idade é muito difícil! Perdi a visão, fiquei com diversos problemas nos membros superiores e inferiores, minha dicção foi afetada profundamente, tenho metade do meu cérebro atrofiado, e não consigo mais andar sozinho. Tudo o quanto preciso fazer, necessito do auxilio de uma pessoa. Mas nem mesmo este somatório de dificuldades foi obstáculo para me fazer perder o amor e a paixão que eu tenho pelo vovô de Porangabuçu. Quando melhorei, minha primeira atitude foi de correr para saber como estava o meu time amado. Esse amor e paixão futebolística jamais sairá do meu coração e da minha vida! Sou um torcedor apaixonado e identificado com meu time, e me sinto ainda mais feliz e privilegiado por ter nascido no mesmo dia de sua fundação (02.06) Tenho consciência de quê minha história de torcedor é sensacional, por saber de tudo o que eu passei. O amor que eu sinto por este time me satisfaz e me alegra, e sem essa paixão futebolística no meu coração me entristeceria. Saudações alvinegras, Ceará até morrer!
Fernando Freire.
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