Falo isso porque quando tive em coma por 8 meses, os médicos da época, em 1982, falaram que meu diagnostico era de que eu viveria uma vida vegetativa. Mas para a minha ''sorte'' e felicidade, os médicos estavam enganados. Foi um processo lento. Eu acordei e me alimentava através de uma sonda; que entrava pelo nariz e ia até o meu estomago. A sonda me incomodava muito, mas era algo necessário para que eu pudesse me recuperar. Eu sofri muito, mas a misericórdia divina me visitou e me fez de mim um novo homem. Mesmo sem a visão, sem falar corretamente, com o cérebro atrofiado, e com os membros superiores e inferiores sem a modalidade de antes, Eu dou graças a Deus e a Nossa Senhora pelo fato de estar vivo e voltar para o seio da minha família! Hoje minha filha Fernanda é formada em nutrição, e já nos presenteou dando a mim e a minha esposa Jô, nossa neta Maria, de 8 anos. Jô, minha esposa amada está comigo e jamais me abandonou. Sou um homem grato, pois reconheço que recebi de Deus muitas bençãos. Sou e quero ser cada vez mais fiel aos mandamentos de Deus. Hoje, meu trabalho são minhas mensagens. Minha predileção é falar sobre Deus e sobre Nossa Senhora; e também gosto de poder falar sobre minha vida depois da deficiência. Meus irmãos e irmãs, quem confia e se entrega aos planos de Deus, nunca fica parado, é sempre utilizado. Hoje sou um mensageiro de Cristo e de Nossa Senhora. Me sinto realizado ao falar do amor infinito que Os Dois tem por mim. Por cada um de nós. A pior deficiência é não acreditar em Jesus e em Nossa Senhora.
Fernando Freire.
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