Os cabelos ficam esbranquiçados. Aparecem rugas. As enfermidades são constantes. É dor no corpo todo. A força e a juventude nos abandonam. Trinta e dois anos de matrimônio e trinta anos de deficiência. O espelho do tempo é cruel. Você lembra e recorda no dia que Deus nos uniu. Vinte e três anos eu tinha e a Jô, minha esposa, vinte e um. Os dois trabalhavam. Eu no SESC e a Jô no BIC. Nós nos amávamos demais e este amor ainda permanece em nossos corações. Não é fácil encontrar uma mulher com as virtudes que minha esposa Jô tem. Nós dois tínhamos dois anos de matrimônio quando aconteceu esta fatalidade em nossas vidas. Ela com a ajuda de Deus arranjou forças e garra para me colocar no seu colo. Ela foi e é a presença da mãe. Ela fez tudo para eu sair do coma. Ela é a minha heroína. Com seu amor me protege e me restaurou com o auxílio de Cristo, da Virgem Santíssima e todos os meus familiares e amigos. Tudo foi feito com o comando de Cristo e da esposa amada, Jô. Jô não é uma simples mulher, ela é grande e vitoriosa na minha vida. O amor da minha esposa Jô é como um bálsamo. Deus e Nossa Senhora nos protege. Maria, minha neta, Fernanda, minha filha, Jô, minha esposa completam a minha felicidade e por último meu querido genro, Klever.
FERNANDO FREIRE
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